Eleições democráticas e transformismo político: poder e dominação política no Rio Grande do Norte

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João Emanuel Evangelista
Gustavo César de Macêdo Ribeiro

Resumo

Este artigo analisa os contornos assumidos pelas disputas eleitorais no Rio Grande do Norte. A polarização advinda dos tempos do regime militar entre os grupos clânico-oligarquicos liderados pelas famílias Alves e Maia no referido estado (agrupados partidariamente no PMDB e PFL/DEM, respectivamente) continua, após a redemocratização, a influenciar decisivamente a formação de alianças políticas, bem como as dinâmicas eleitorais no estado, no período 1994-2010. Nos anos 2000, num típico caso de transformismo político, conforme a elaboração gramsciana, Wilma de Faria (PSB), originária dos grupos políticos tradicionais, desponta no cenário político com uma vitória para o governo do estado. Entre disputas internas e arregimentação de grupos políticos secundários (que vão desde grupos familiares com influência no interior do estado aos partidos de esquerda, como o PT), esses três grupos monopolizam a cena política, mantendo no estado um padrão bipolar de disputa eleitoral.

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Como Citar
Evangelista, J. E. ., & Ribeiro, G. C. de M. . (2013). Eleições democráticas e transformismo político: poder e dominação política no Rio Grande do Norte. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, 33(1), 85–104. https://doi.org/10.37370/raizes.2013.v33.381
Seção
Dossiê: Poder Local, Mandonismo, Família e Política

Referências

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