Justiça local nas reservas extrativistas

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Mauro W. Barbosa de Almeida
Mariana Ciavatta Pantoja

Resumo




As Reservas Extrativistas, a partir de meados da década de 80, foram propostas como estratégias para a reforma agrária no Brasil. Tal proposta tomava como base concreta as áreas familiares apropriadas para a extração vegetal, definindo-as como unidades indivisas do território da União, cuja concessão de uso era dada a associações populares, juntamente com a autogestão do território. Este artigo discute a questão da justiça na distribuição social desses recursos, focalizando os critérios adotados pelos seringueiros para distribuí-los entre as populações envolvidas. Discutimos ainda noções de direitos sobre recursos naturais e sobre recursos comuns, em regiões remotas, com base na experiência de implantação da Reserva Extrativista, neste caso, especificamente, do Alto Juruá.




Detalhes do artigo

Como Citar
Almeida, M. W. B. de ., & Pantoja, M. C. . (2005). Justiça local nas reservas extrativistas. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, 23(1 e 2), 27–41. https://doi.org/10.37370/raizes.2004.v23.230
Seção
Dossiê: Recursos Comuns, Dinâmicas dos Espaços Rurais e Desenvolvimento Local

Referências

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