Teoria e prática da etnicidade no Alto Juruá acreano

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Mariana Ciavatta Pantoja
Eliza Mara Lozano Costa
Mauro William Barbosa de Almeida

Resumo

Este artigo é uma reflexão crítica sobre algumas das bases conceituais com que a antropologia opera ao tratar da constituição de novas “identidades étnicas”, retomando o conceito de “comunidades étnicas” de Max Weber, e tomando como referência o caso recente dos índios Kuntanawa do Acre. Os Kuntanawa reivindicam hoje uma Terra Indígena própria enquanto povo indígena, tendo antes conquistado direitos territoriais enquanto “população tradicional” na Reserva Extrativista do Alto Juruá em cuja criação tiveram papel de destaque. Argumentamos que a formulação de Weber dá pistas para entender processos como esse combinando dimensões que costumam ser tratadas como se fossem inconciliáveis: de um lado, a dimensão pragmática e político-territorial e, de outro,  a dimensão ontológica da autoconstituição de comunidades étnicas.

Detalhes do artigo

Como Citar
Pantoja, M. C. ., Costa, E. M. L. ., & Mauro William Barbosa de Almeida. (2011). Teoria e prática da etnicidade no Alto Juruá acreano. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, 31(1), 118–135. https://doi.org/10.37370/raizes.2011.v31.321
Seção
Dossiê: Povos e Comunidades Tradicionais

Referências

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