A Salvação as interpretações de Canudos à luz da participação indígena e da perspectiva conselheirista
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Resumo
A partir da participação, pouco conhecida, de alguns povos indígenas do sertão da Bahia em Canudos, é possível esclarecer duas modalidades de atração exercida por esse movimento socioreligioso. As suas concepções do Conselheiro e as suas inserções em Canudos permitem desenvolver noções novas que orientam a interpretação do fenômeno de Canudos em uma direção diferente das interpretações anteriores, tanto as antigas como as mais recentes. O regime de salvação e a enteotopia, assim propostos, se revelam também úteis para a análise das narrativas de outros conselheiristas, permitindo ultrapassar as interpretações limitadas anteriores e ao chegar mais próximo do significado de Canudos para os seus próprios participantes.
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Reesink, E. . (1999). A Salvação: as interpretações de Canudos à luz da participação indígena e da perspectiva conselheirista. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, (20), 147–158. https://doi.org/10.37370/raizes.1999.v.174
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