Identidades, luta pela terra e resistência exercício analítico a partir de um assentamento na Paraíba
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Resumo
No presente artigo analisa-se a ação de indivíduos que lutam pelo acesso e manutenção da terra, operando com a dialética entre a moral camponesa e as perspectivas contemporâneas de inserção social. Focaliza-se a relação entre os iguais e os desiguais, entre coletivos e indivíduos, entre identidades e diferenças estabelecidas com os “outros”, a partir da experiência dos que vivem no Assentamento Bela Vista (Esperança - PB). A metodologia conjugou a observação participante, entrevistas orais e as notas no diário de campo. As narrativas orais construídas a partir do trabalho da memória foram analisadas conforme as identidades reconstruídas e (re) significadas em relação às “lutas” do passado e do presente, no espaço social e simbólico, as quais têm gerado novas dinâmicas, alterando a configuração do território e das relações sociais. Destacamos que a luta pela terra não se constitui a partir de pessoas com identidades totalmente diaspóricas; do nosso ponto de vista e a partir da pesquisa realizada, podemos afirmar que a mesma se faz por meio da resistência, na qual se buscou efetivar um projeto orientado por uma economia moral camponesa.
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