Processos de diferenciac?a?o dos movimentos sociais do campo no Sul do Brasil: identidade, articulac?a?o poli?tica e projeto

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Everton Lazzaretti Picolotto
https://orcid.org/0000-0003-4199-5553

Resumo




Os movimentos sociais do campo te?m passado por mudanc?as significativas nos u?ltimos anos. Buscando contribuir na compreensa?o destes processos, este artigo objetiva analisar as mudanc?as recentes nas identidades coletivas, na articulac?a?o poli?tica e nos projetos dos movimentos que se articulam na Via Campesina e na FETRAF. Estes movimentos tiveram origem comum nos anos de 1970 e 1980, passaram por diferentes fases em suas trajeto?rias, mantendo certa unidade de ac?a?o. Pore?m, a partir de meados dos anos 1990, suas estrate?gias de ac?a?o diferenciaram-se, ocorrendo mudanc?as nas identidades e projetos. A FETRAF passou a identificar suas bases como agricultores familiares, adotou a ta?tica de obter maiores espac?os na institucionaldade atrave?s da busca de sua democratizac?a?o e, enquanto projeto, tem procurado ressignificar positivamente a pequena agricultura atrave?s do reconhecimento desta como “produtora de alimentos para a Nac?a?o”. Os movimentos da Via Campesina passaram a identificar suas bases como camponeses, adotaram a ta?tica de construc?a?o de resiste?ncia ao capitalismo no campo e seus projetos visam fortalecer o modo campone?s de produzir e viver e transformar as estruturas socioecono?micas.




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Como Citar
Picolotto, E. L. . (2008). Processos de diferenciac?a?o dos movimentos sociais do campo no Sul do Brasil: : identidade, articulac?a?o poli?tica e projeto. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, 26(1 e 2), 46–58. https://doi.org/10.37370/raizes.2007.v26.274
Seção
Artigos

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