Expansão canavieira e resistência sitiante
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Resumo
Na primeira década deste século a expansão da cana-de-açúcar alcança o extremo noroeste paulista, território ocupado, desde os arredores dos anos 1950, por sitiantes que aí se estabeleceram depois do trabalho realizado como colonos nas fazendas de café do centro do Estado. Neste artigo, apresentamos as estratégias de resistência cotidiana empreendidas por este grupo à ocupação dos territórios em que viviam. Iluminadas, sobretudo, pelas reflexões sobre o tema realizadas por James Scott, tais estratégias encontram seu fundamento, sobretudo nos princípios de uma economia moral camponesa, e manifestam-se tanto nas estratégias diretas de reprodução da vida (material e simbólica), como em pequenas rebeliões, boicotes e na disseminação de boatos.
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Como Citar
Melo, B. M. de ., & Silva, M. A. de M. . (2014). Expansão canavieira e resistência sitiante. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, 33(2), 82–103. https://doi.org/10.37370/raizes.2013.v33.391
Edição
Seção
Dossiê: Práticas Cotidianas de Resistência
Referências
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