A consciência das classes subalternas em Roger Bastide e em Maria Isaura Pereira de Queiroz
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Resumo
Maria Isaura e Roger Bastide apontam para o papel ativo desempenhado pelas camadas subalternas, reconhecendo que a agência individual é o meio a partir do qual ocorre o aumento do dinamismo social em sociedades como a nossa, em que as desigualdades sociais entre as camadas dificilmente se materializam em conflitos entre classes opostas. Ainda que apresentem esse ponto em comum, os autores parecem divergir quanto à orientação que a agência individual deve assumir para que haja transformação social. O presente artigo se propõe a elucidar esta suposta divergência, tomando como referência o diálogo que os dois autores travaram com a sociologia francesa, da qual descenderia a discussão sobre a atuação de indivíduos e grupos em processos de mudança social e o papel desempenhado pelas representações coletivas na conformação de seus comportamentos.
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