Via campesina uma análise sobre sua gênese e processo de consolidação

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Carolina Burle de Niemeyer
https://orcid.org/0000-0003-0269-3413

Resumo

Este artigo visa analisar a gênese e o processo de consolidação da Via Campesina, no período entre 1992, ano de surgimento da rede, e 2005. A Via Campesina é, hoje, a maior rede transnacional de movimentos sociais rurais e não urbanos, formada por um conjunto plural de atores amalgamados sob o conceito amplo de camponês, e pode ser identificada tanto com os “antigos movimentos sociais de classe”, pela base material e pelo interesse em gerar mudanças nas políticas individuais dos estados, como com os “novos movimentos sociais”, por incorporar o foco na identidade e nas especificidades culturais. Os seus ativistas mantêm uma forte relação com a base (os movimentos sociais locais e nacionais), enquanto, simultaneamente, agem em nível transnacional, engajando-se em políticas informacionais e “de accountability”, e empreendendo alianças com outros movimentos sociais contestatórios à globalização neoliberal, em fóruns e coalizões sociais.

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Como Citar
Niemeyer, C. B. de . (2008). Via campesina: uma análise sobre sua gênese e processo de consolidação. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, 26(1 e 2), 59–70. https://doi.org/10.37370/raizes.2007.v26.275
Seção
Artigos

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