As raízes da nacionalidade no Brasil colonial

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Márcio Caniello
https://orcid.org/0000-0003-2765-9393

Abstract





O objetivo deste ensaio e? fazer um balanc?o da ge?nese da formac?a?o nacional do Brasil, com o intuito de auxiliar na superac?a?o de um dos maiores paradoxos da mentalidade brasileira: a nossa incapacidade em contrabalanc?ar autocri?tica e auto-estima quando nos avaliamos como um povo. Neste sentido, analisamos, sob a heuri?stica da Sociologia Histo?rica, dois processos essenciais da construc?a?o nacional que repercutiram na constituic?a?o do ethos brasileiro: a formac?a?o do povo articulada a? defesa da soberania territorial e a configurac?a?o da cidadania. Por um lado, a bem-sucedida alianc?a militar entre lusos e i?ndios, encetada para defender o territo?rio da invasa?o estrangeira, produziu a primeira expressa?o cultural genuinamente nacional, a guerra brasi?lica, a qual simboliza nossas maiores potencialidades como povo. Por outro lado, a configurac?a?o da cidadania a? brasileira assentou-se sob um estatuto da desigualdade civil, base e?tica da exclusa?o social, o nosso principal problema nacional?.





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Caniello, M. . (1999). As raízes da nacionalidade no Brasil colonial. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, (20), 119–131. https://doi.org/10.37370/raizes.1999.v.172
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Artigos

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