O cotidiano camponês e a sua importância enquanto resistência à dominação a contribuição de James C. Scott

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Marilda Aparecida de Menezes

Abstract




O artigo tem como objetivo apresentar e analisar o conceito de “formas cotidianas de resistência” desenvolvido pelo cientista político americano James Scott em dois de seus livros: Weapons of the Weak: the everday forms of peasant resistance (Armas dos fracos: as formas de resistência cotidiana) e Domination and the Arts of Resistance: Hidden Transcripts (Dominação e as artes da resistência: transcriçõess ocultas). Abordamos, também, as influências teóricas de escolas e/ou autores sobre o pensamento de Scott, tais como o interacionismo simbólico de Erving Goffman. Na parte final do artigo, mencionamos algumas críticas formuladas ao conceito. Alguns consideram que as formas cotidianas de resistência são apenas uma válvula de escape e expressam falsa consciência, diferenciando-se da resistência real, estas sim constituidoras de práticas efetivamente transformadoras do sistema dominante. Apesar das críticas, o artigo pretende mostrar que a noção de formas cotidianas de resistência trouxe uma contribuição original para pensar a política de grupos subordinados para além de perspectivas clássicas das ciências sociais, que privilegiam as ações de movimentos sociais e partidos no processo de transformação social.




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How to Cite
Menezes, M. A. de . (2002). O cotidiano camponês e a sua importância enquanto resistência à dominação: a contribuição de James C. Scott. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, 21(1), 32–44. https://doi.org/10.37370/raizes.2002.v21.177
Section
Artigos

References

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