O colono múltiplo transformações sociais e (re)significação da identidade camponesa
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Abstract
Este artigo aborda aspectos da formação camponesa ocorrida numa área de colonização estrangeira em Santa Catarina (o vale do Itajaí), povoada mais intensivamente por imigrantes a partir de 1850, ano da fundação do núcleo colonial de Blumenau. A análise contempla as representações e apropriações da categoria colono, conformada como identidade social aludida ao processo histórico de ocupação do território e à dicotomia clássica rural/urbana, só em parte associada a exploração familiar da terra e a ruralidade. Nesse caso, destaca-se principalmente o período histórico do povoamento e da emergência de núcleos urbanos (entre 1850 e 1914), fonte da simbólica que marca os discursos, inclusive atuais, sobre a colonização e seus pioneiros.
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